segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Perguntas (????)


Oi´s !
Consegui um tempinho e resolvi escrever um pouco hoje, apesar de saber que ninguém lê o que está aqui!
O assunto do post de hoje é o individualismo e o quanto o mesmo é e deve ser mantido para uma existência saudável. A princípio a questão do individualismo pode assumir, para o olhar de muitos, um aspecto pejorativo. Mas como é conhecido, a diferença entre o remédio e o veneno é apenas a dose ! Buscamos hoje a dose certa, o ponto de equilíbrio!!!
A razão de tantos questionamentos (na sequência) foram alguns fatos dos últimos dias que me levaram a pensar em: 1) Qual seria a dose certa de individualismo? - pelo menos para mim.
Então, em busca da resposta pensei melhor nos tais fatos que me levaram ao conflito inicial e imediatamente veio a resposta: DECEPÇÃO! Essa famosa conhecida de todos nós, e que diz a boca pequena: "Decepção não mata, ensina a viver." Não é que procede esse pensamento?!
E aprendendo vou eu ... e digo, aprendi que: "Ninguém decepciona ninguém, as pessoas se decepcionam sozinhas." Porém, somente quando permitimos ao Outro (e esse Outro não é o incompreendido Outro de quem o Lacan tanto fala) que nos decepcione, ao depositarmos Nele nossas expectativas mais puras e autênticas.
Pensando em "tudão" que eu disse até aqui cheguei em mais uma questão: 2) Até onde devemos permitir que o Outro seja o realizador das nossas expectativas mais íntimas? E com essa pergunta na cabeça "viajei" para uma filosofia totalmente abstrata e contemplei-me em uma existência extremamente livre de expectativas depositadas em Outros, e com esse vislumbre prevaleceu o sentimento de solidão, que de início seduziu-me, mas em seguida trouxe consigo medo.
O Medo de perder tudo o que eu poderia ganhar na troca com Outros, mesmo que esses me decepcionassem.
Já recomposta do meu devaneio filosófico continuei na busca para encontrar a dose certa, ou aproximada, do "tal" individualismo contra a "tal" decepção.
Pensei em como seria a situação contrária, onde os Outros teriam sempre permissão para serem os realizadores de todas, enfatizo, TODAS as minhas expectativas. E olha o que eu encontrei! A situação atual (dispensa comentários).
Bem, agora que já temos o panorama dos extremos das doses de individualismo iremos idealizar o tão fomentado ponto de equilíbrio entre eles. Vale ressaltar nesse momento um ponto interessante sobre o ser humano; a necessidade quase insana de ACREDITAR em algo... em qualquer coisa e/ou alguém. Com todos esses dados vamos continuar pensando no ponto de equilíbrio. Como? Vamos? Não tão fácil, não tão rápido! Esse é um exercício individual, cada um encontrará a sua própria resposta, a "tal" dose certa, contra a "tal" decepção, e achará o seu próprio ponto de equilíbrio. Aaaaaaaahhhh e eu espero que não tenham depositado suas expectativas em mim para dar essa resposta, não foi a minha intenção decepcionar ... nunca o é!


Frase do Dia: "Quando se amarra bem o próprio coração e se faz dele um prisioneiro, pode-se permitir ao próprio espírito muitas liberdades."

2 comentários:

O carioca disse...

Perfeita colocação...a dose certa sempre será o equilibrio! Que inclusive é a única lei Universal! O certo e o Errado, o branco e o negro, paz e guerra...Mas como medir o nossos próprios desejos, expectativas e esperanças, seja a um objeto, seja a um amor !¿ O que faz valer a pena aão as descobertas feitas na tentativa de alcançar esse objetivo...no fim encontramos os prazeres da solidão assim como os prazeres de uma boa companhia na esperança de acertar e é apenas isso os que nos faz continuar a tentar..a esperança!
Bejos gata me amarrei no blog!

Bonfante disse...

Adorei o que voce transmitiu e acredito que, se ao mesmo tempo ficamos nos decepcionando com o nós mesmos chegaremos a conclusão que apartir destas decepções iremos crescer mais do que apenas ficar com medo de errar.
O medo do erro leva o não viver.
Irei tentar mesmo que errar seja a minha sina, mas desta trilha irei viver um pouco mais do que nao errar.